segunda-feira, 16 de abril de 2012

Dragão Fashion: balanço 4º dia

No seu 4º dia, o Dragão Fashion Brasil esteve ainda mais movimentado devido algumas presenças ilustres da noite, como os desfiles nacionais de Mario Queiroz e Lino Villaventura (prata da casa muito prestigiada), além da primeira apresentação internacional do evento, a italiana Chicca Lualdi. Foi dia, ainda, de coquetel do Senac, idealizador do Reality Project com Jum Nakao (aguarde matéria especial). Confira a seguir como foram os desfiles.

Vivi Huhn
Estilista paraense, trouxe o tema "Abril em Paris", em que criou uma série de vestidos superjovens, predominantemente curtos e em variadas modelagens, sobretudo anos 1950 e 1960. As estampas, porém, não poderiam ser mais pop e atuais, logo, uma pegada teen que deve conquistar as meninas que compram suas peças no Elo 7, Facebook e outras redes.

Chicca Lualdi
A marca italiana é bastante minimalista e destaca uma modelagem seca e levemente longe do corpo. Atenção para os vestidos com cintura deslocada ou os com cortes largos na barra que criaram efeito franja e para a camisa transparente tipo as de smoking, logo deixando braços e costas aparentes, frente protegida.
 
Mario Queiroz
Mario desfilou a mesma coleção inverno 2012 do São Paulo Fashion Week. Trazendo, pela 2ª vez, masculino e feminino, minimizou o quanto foi possível as diferenças entre gêneros, imprimindo a ambos uma alfaiataria de qualidade. Ele revisitou os anos 1930 e resgatou tecidos acumulados em anos de trabalho, obtendo desta forma uma rica cartela de padrões, texturas e cores.
 
Sis Couture
Inspirada por um poesia própria que começa assim: "Que me desculpe Ataulfo Alves e Mário Lago, mas Aurora é que é mulher de verdade", a coleção que se segue tem aproximadamente de 25 a 30 e poucos anos, deixando no ar aquela fase feminina interessante, em que a mulher irradia atenções. São vestidinhos de alcinha e cintura marcada, saia mullet poá levemente transparente usada com blusa plissada romântica; calças larguinhas embaixo com tops marcantes em cima. As cores são "da aurora-amanhecer": preto, marinho, violeta, rosáceos, ouro velho, bege e off-whitte.
 
Doisélles
Desfilou um trabalho artesanal primoroso e atemporal, sobretudo com a técnica de tricô. O mais bacana é que muitas das peças são advindas do trabalho de detentos de Minas Gerais, de onde é a marca. São muitos vestidos, casuais ou de festa, casacos e coletes em tons neutros, cheios de experimentações nos tipos de pontos, criando volumes. 
 
Lino Villaventura
Também fez dobradinha de sua coleção apresentada em janeiro, na São Paulo Fashion Week. Assim como havia acontecido em São Paulo, foi aguardadíssimo agora na sua terra natal, gerando filas enormes mesmo com mais de duas horas de atraso devido ao início do dia também em horário errado. A coleção foi inspirada nas imagens atormentadas do pintor irlandês Francis Bacon. Uma moda festa que vai desde os vestidões cheios de técnicas, e que fazem a plateia suspirar, a modelos mais possíveis de uso, como o roxo-coluna que encerra o desfile ou o curtinho transparente todo bordado. Há também um elegante preto drapeado, um despojado luxuoso cinza-claro listrado e o colante, bordado dos pés à cabeça. Resultado? Aplaudido de pé!
 
 

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